ADVERTÊNCIA

As informações contidas neste blog são apenas para fins informativos. NÃO DEVEM SER CONSIDERADAS COMO CONSELHOS MÉDICOS. O autor não se responsabiliza por quaisquer consequências de qualquer tratamento, procedimento, exercício, modificação alimentar ou ação resultante da leitura ou utilização das informações contidas neste blog. A publicação dessas informações não constitui prática de medicina e essas informações não substituem o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde. Antes de empreender qualquer forma de tratamento, o leitor deve procurar o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

PERDA DE PESO = MUDANÇA DE HÁBITOS

Comportamentos & Metas
Se você comer deve anotar! Estratégias para cada dia de vida.
Fonte: Discovery Health / Dr. John J. Whyte
Você sabe o caminho para acabar com o sentimento que tem diariamente. Você tem consciência do que come e bebe, no entanto, apesar de já haver conseguido algum sucesso anterior, você observa o retorno daquele patamar infame que te persegue. O que você faz?
Estas cinco dicas ajudarão você a superar qualquer patamar e continuar em seu caminho para o sucesso. Ao educar-se e certificar-se que você tem todas as ferramentas para o bom comportamento, você pode fazer mais mudanças positivas e continuar a melhorar a sua saúde dia após dia! Acredite, vale a pena o esforço.
1. Planeje com antecedência: Sem um plano, você não saberá onde você está tentando ir. Você pode ter todas as informações do mundo, estar fazendo as escolhas alimentares certas, aumentando a intensidade do seu exercício, etc., mas se você não planejar, suas grandes intenções saem pela janela. Sua desculpa é a falta de tempo? Faça suas refeições com antecedência – pode levar algum tempo, no domingo, por exemplo, mas prepare alguma comida extra para toda a semana. Faça à noite, ou antes de sair para trabalhar todos os dias, assim você nunca estará preso, sem opções, sendo forçado a voltar para a o fast food.
2. Aprenda a fazer compras de mercearia (supermercado):
Este é um direito, em conformidade com o planejamento futuro. Seus esforços da perda de peso realmente começam antes de fazer todas as refeições em sua casa. Começam na mercearia, e se você não sabe o que procurar, você luta, quando confrontado com os 50.000 produtos que enchem prateleiras da mercearia. Aqui é um simples passo. Além de frutas e legumes frescos, grãos, frutos do mar, carnes, aves e laticínios, não há nada mais que você precisa na mercearia em termos de alimentos. E faça uma lista antes de ir, e não saia dela. Desnecessário é dizer que você não deve ir fazer compras quando estiver com fome - isso é uma receita para o desastre!
3. Percebo que não há mágica. Muitas pessoas desanimam quando começam um exercício ou um programa de perda de peso, porque eles esperam uma solução mágica, ou o sucesso da noite para o dia. Mas a leitura de um livro que contenha um programa simples de exercícios ou uma "dieta" não eliminará 30 anos de sorvete ou vício em refrigerante. Pequenos passos dia a dia produzem grandes mudanças a longo prazo, nada vai acontecer durante a noite, e é importante, para melhorar continuamente, encorajar a si mesmo. Hábitos não saudáveis não foram criados de repente e eles não serão alterados durante a noite. Você precisa trabalhar para melhorar seus hábitos diários.
4. Trabalhar com um amigo(s) ou cônjuge. O apoio social tem sido fundamental para melhorar a capacidade de perder e manter a perda de peso. Use isso em seu favor. Receba um grupo de amigos, familiares ou colegas de trabalho e juntos elaborem um plano e trabalhem rumo a um objetivo. É muito mais provável que você tenha tempo para fazer exercício, e se sinta com mais responsabilidade para isto, se o fizer com outras pessoas.

5. Café da manhã! Você já deve ter ouvido que o café da manhã é a refeição mais importante do dia, certo? Bem, se não... É verdade! Não só as pesquisas mostram que aqueles que se alimentam bem no café da manhã regularmente consomem altos níveis de muitos nutrientes, como também demonstram vez ou outra, que essas pessoas têm níveis mais baixos de gordura corporal e menor peso. E, veja só, você terá mais energia física e mental durante todo o dia! Por favor, não pule esta refeição importante.

Há sempre muitas barreiras para mudar comportamentos alimentares e de exercícios. Saia da sua zona de conforto e tenha uma mudança de mentalidade. É muito fácil parar em uma lanchonete ou encomendar uma pizza para o jantar, em vez de tirar 10 ou 20 minutos para preparar uma refeição saudável. A hora para fazer uma mudança é agora!

terça-feira, 29 de junho de 2010

PIMENTA PROTEGE O CORAÇÃO E AJUDA A DIETA

Quanto mais ardida ela for, maior seu poder de ação contra doenças

Por Natalia do Vale / Minha Vida

Conhecidas por seu poder afrodisíaco e gosto ardido, as pimentas fazem o maior sucesso no prato dos brasileiros e vira e mexe aparecem como protagonistas de mais um novo estudo sobre seus benefícios para a saúde. Além de melhorarem a digestão, elas protegem o organismo contra alguns tipos de câncer e fazem seu corpo queimar gordura, reduzindo os níveis de colesterol, porém, quando consumida em excesso, podem comprometer a saúde do aparelho digestivo. "A pimenta tem muitas vitaminas e antioxidantes importantes para o organismo, mas quem tem problemas de gastrite ou úlcera deve tomar cuidado ao consumi-la, pois, uma pequena dose da fruta pode irritar ainda mais as paredes do estômago ou intensificar os sintomas da hemorroida", explica a nutricionista da Unifesp Carla Fiorillo.
Vitaminas A e C na medida certa Segundo o médico homeopata Marcio Bontempo, autor do livro Pimenta e seus Benefícios à Saúde, além de ter princípios ativos como capsaicina e piperina, a fruta é muito rica em vitaminas A, E e C, ácido fólico, zinco e potássio. Tem, por isso, fortes propriedades antioxidantes e bioflavonoides, pigmentos vegetais que previnem o câncer. Graças a essas vantagens, a fruta já está classificada como alimento funcional, o que significa que, além de seus nutrientes, possui componentes que promovem e preservam a saúde.
Queima gordura?
Um estudo realizado por cientistas do Centro de Ciências Alimentícias de Wageningen, na Holanda, revelou que a capsaicina (responsável pelo ardor da pimenta) seria bastante eficaz no processo de emagrecimento porque formaria uma espécie de bolsão energético durante as refeições, onde parte da energia ingerida ficaria armazenada para ser gasta mais tarde, assim o corpo, abastecido, não sentiria fome.
"Para quebrar os nutrientes da comida e absorvê-los, nosso aparelho digestivo gasta muito combustível. A capsaicina faz com que ele, nas horas de serviço pesado, se abasteça e forme depósitos gordurosos. Depois, vai dosando o fornecimento de energia de modo a deixar o corpo saciado por mais tempo. Tal processo exige grande gasto calórico do organismo, que eleva sua temperatura para realizá-lo, daí o emagrecimento", explica Marcio Bontempo.
Já para a nutricionista da Unifesp, Carla Fiorillo, a pimenta possuir tais propriedades, porém, todos os estudos que indicam para estes resultados revelam o uso de uma dose bastante elevada de pimenta no cardápio dos pacientes, o que demonstra que a eficiência da fruta no emagrecimento está diretamente ligada a quantidade consumida:
"quando se fala em benefícios ou malefícios da pimenta para o organismo, deve-se levar em consideração a quantidade ingerida. Embora não haja uma dose diária recomendada, sabemos que os efeitos da fruta só ocorrem quando ela é ingerida em grandes quantidades, por isso, é preciso ter cautela para não achar que uma pimenta por dia resolve todos os problemas", explica.
Colesterol zero
Como a capsaicina ajuda a queimar gordura do corpo, diminui os níveis de colesterol ruim (LDL) do sangue e evita o acúmulo de gordura na parede das artérias, protegendo o organismo das doenças cardiovasculares. Uma pesquisa da Faculdade de Nutrição da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, com ratos, comprovou que a pimenta diminui mesmo o risco de doenças cardiovasculares, maior causa de mortes no Brasil. Por duas semanas, um grupo de cobaias recebeu, todos os dias, uma pequena dose de extrato de pimenta dedo-de-moça, a mais consumida no país para efeito de teste.
No fim do período, os cientistas compararam o sangue dos ratos que consumiram a pimenta com o do grupo que não a consumiu e os resultados foram impressionantes: houve redução de até 45% do colesterol total dos ratos que consumiram a fruta. "Ainda falta determinar quanto é necessário consumir para que a pimenta traga todos esses benefícios. O que se sabe é que o brasileiro a come muito pouco. Na Tailândia, por exemplo, ela é a estrela das receitas simples e sofisticadas. Lá, o consumo chega a dez gramas por dia. No Brasil, não passa de meio grama por pessoa", explica Márcia Keller Alves, nutricionista que fez parte da equipe de pesquisa.

Quanto mais ardida melhor
A capsaicina é o princípio ativo responsável pelo ardor que sentimos quando comemos a pimenta. Além de conter antioxidantes poderosos na ação contra os radicais livres, ela eleva a temperatura do corpo auxiliando na redução do colesterol e na queima de gordura: "esta substância eleva a temperatura do corpo acelerando o metabolismo e a quebra de gordura, por isso auxilia no emagrecimento, porém, para se obter resultados expressivos é preciso ingerir grande quantidade da fruta, senão não funciona", explica Carla Fiorillo. Como o ardor da pimenta é causado pela presença da capsaicina, substância responsável pelos efeitos antioxidantes da fruta, quanto mais ardida ela for, mais capsaicina tem e maior sua ação curativa no organismo: "sabe a velha historia de que os melhores remédios são os mais amargos? No caso da pimenta a gente pode adaptar o amargo para o ardido. Quanto mais ardida ela for, maior sua ação", explica a nutricionista da Unifesp.
Cuidado, pode causar úlcera
Se por um lado a pimenta traz muitos benefícios para a saúde e ajuda a ficar em dia com a balança, por outro, pode se transformar em um veneno para quem tem problemas de gastrite ou úlcera. A nutricionista Carla Fiorillo explica que a pimenta irrita as paredes do estômago fazendo com que ele produza mais ácido do que o normal para neutralizar a ação da capsaicina, mas que apenas a longo prazo e em grandes quantidades sua ingestão provocaria lesões graves no estômago: "seria preciso consumir muita pimenta e durante anos para desenvolver o problema. O mais comum é que pessoas que já tenham gastrite ou úlcera piorem com a ingestão da fruta, mas não dá para dizer que consumir pimenta causa úlcera", explica.

COMER PARA VIVER: DIETA MEDITERRÂNEA É BOA PARA O CORAÇÃO.


Comida saudável é a chave para manter ou recuperar sua saúde. A alimentação conhecida como dieta do Mediterrâneo, rica em vegetais, legumes, frutas, cereais integrais, queijo ou iogurte e peixes está tendo cada vez mais repercussão da imprensa especializada por ser boa para o coração. Vários estudos têm comprovado o benefício da dieta na prevenção e contenção da doença cardíaca, incluindo a pesquisa divulgada na revista Circulation: Qualidade e resultados cardiovasculares.
O estudo, conduzido pela Universidade de Indiana em Bloomington, examinou 276 conjuntos de pessoas predominantemente brancas e de meia-idade, tanto machos gêmeos idênticos e fraternais. (O uso de gêmeos ajuda a eliminar os fatores de risco genéticos comumente associados à doença de coração.) Começando com o padronizado Questionário Willett de Freqüência Alimentar, os pesquisadores avaliaram a dieta, o consumo de energia, fatores genéticos e ambientais dos participantes.
"Nosso estudo demonstra pela primeira vez uma associação positiva entre o padrão alimentar do Mediterrâneo e da variabilidade da freqüência cardíaca" e sugere "que o tônus autonômico pode ser um dos mecanismos que relacionam a dieta do Mediterrâneo a uma menor taxa de eventos cardiovasculares", concluíram os pesquisadores. Além de um coração saudável, a dieta mediterrânea tem sido considerada para reduzir o risco de câncer e depressão, e afastar os problemas cognitivos associados ao envelhecimento. Para pessoas com casos diagnosticados de diabetes tipo II, esta dieta pode ajudar a retardar ou mesmo eliminar a necessidade de medicação.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

CURIOSIDADES NUTRICIONAIS 1

Você sabia ....
... que o abacate - normalmente considerado um "vilão" por ser muito calórico - é um fruto saudável, incluído entre os alimentos recomendados para redução de risco de doenças crônicas? Ele é rico em gorduras monoinsaturadas (a mais benéfica para a saúde cardiovascular), vitamina E, B6, potássio, ácido fólico, entre outros nutrientes.
... que a carambola é uma fruta tóxica e potencialmente letal para pacientes com insuficiência renal crônica devido à presença de uma neurotoxina (substância tóxica para o sistema nervoso central) naturalmente produzida pela fruta para afastar os insetos? Nestes pacientes ela atinge maior concentração sanguínea e, consequentemente, no sistema nervoso, podendo levar a convulsões e até à morte.
... que o consumo de molho de tomate cozido em óleo aumenta mais as concentrações séricas de licopeno - potente carotenóide antioxidante com importante papel na redução do risco de câncer, especialmente cancer de próstata nos homens - do que o consumo dos frutos in natura e do suco de tomate fresco? Isto porque o licopeno é lipossolúvel e a gordura do preparo do molho aumenta a sua biodisponiblidade, ou seja, o aproveitamento pelo organismo.
... que o azeite de oliva é menos resistente ao calor do que os outros óleos vegetais e por isso deve ser usado preferencialmente a frio? Isto porque o seu ponto de queima (quando a gordura insaturada se satura) é mais baixo do que o dos outros óleos. Por outro lado, o óleo de macadâmia também é rico em gordura monoinsaturada como o azeite de oliva e tem o maior ponto de queima entre todos os óleos. Portanto, é considerado o que oferece maior segurança para consumo ao ser levado ao fogo.
MACADÂMIA

ATUM E SALMÃO PROTEGEM O CORAÇÃO E ESPANTAM O MAU HUMOR

O consumo destes dois peixes garante saúde para o corpo inteiro
Fonte: Minha Vida
Que os peixes em geral promovem uma onda de boa saúde não restam dúvidas. Fonte de proteína, esta carne magra carrega nutrientes e vitaminas que só fazem bem ao organismo. Mas duas espécies se destacam por suas propriedades nutritivas . O salmão e atum disputam o posto de rei dos mares quando o assunto é benefícios, que vão desde a proteção contra doenças cardiovasculares, o Mal de Alzheimer e a depressão. É fácil incluí-los no cardápio. Versáteis, eles vão bem grelhados, na mistura de patês, na massa ou no risoto. Com a vantagem de que, quando são consumidos crus, à moda japonesa, preservam a totalidade dos nutrientes. "As vitaminas lipossolúveis (A, D e E) presentes no atum e no salmão não são tão sensíveis ao calor, entretanto a exposição às altas temperaturas pode reduzir as propriedades benéficas do ômega-3, que é sensível ao calor perdendo parte de suas propriedades nutricionais", explica a nutricionista Patrícia Bertolucci, da PB Consultoria, de São Paulo. A seguir, a especialista aponta o que a dupla oferece de melhor para a sua saúde.
Ômega 3: gordura que vale ouro
O salmão carrega maiores quantidades desse ácido graxo poli-insaturado. A tradução para esse nome complicado é simples. É uma gordura. Isso mesmo, gordura. Mas nem toda gordura é nociva ao organismo. O ômega 3, por exemplo, é um dos melhores exemplares da turma dos mocinhos. Um dos seus maiores feitos é deixar o coração tinindo. Ele evita a formação das placas de gordura na parede das artérias e garante a flexibilidade dos vasos sanguíneos, afastando o risco de doenças como infarto, derrames e hipertensão. Além disso, esses ácidos graxos modificam a composição química do sangue, provocando o aumento dos níveis do HDL (colesterol bom) e a diminuição dos níveis de LDL (colesterol ruim). "O organismo também utiliza o ômega 3 para produzir prostaglandinas, substâncias químicas que têm participação em muitos processos, inclusive no combate às inflamações e em outras funções do sistema imunológico", explica a nutricionista Patrícia Bertolucci. Mas as vantagens do ômega 3 vão mais além.
Pesquisadores da Universidade de Harvard concluíram que mulheres que seguem uma dieta com alimentos ricos em ômega 3, como atum e salmão, estão menos propensas a desenvolver endometriose, doença que causa fortes dores e infertilidade. Por outro lado, uma dieta rica em gordura trans pode estar associada a um maior risco de desenvolvimento da doença. A pesquisa, publicada na revista científica americana Human Reproduction, acompanhou mais de 70 mil mulheres durante doze anos. A partir desse acompanhamento, foi possível descobrir que as mulheres com uma dieta rica em ômega-3 tinham 22% menos chances de serem diagnosticadas com endometriose do que aquelas que ingeriam o ácido graxo em menores quantidades. Um outro estudo da Universidade de Colúmbia, em Nova York, concluiu, após avaliar mais de 2 mil pessoas, que uma dieta rica em frutas oleaginosas (como castanhas, nozes e amêndoas), peixes ricos em ômega 3 (como o salmão e o atum) e legumes ricos em ácido fólico diminuem significativamente as chances de que uma pessoa desenvolva o Mal de Alzheimer.
Magnésio para melhorar o humor O atum contém maiores doses deste nutriente conhecido como o mineral anti-estresse. São 41,8 mg contra 29,7 mg do salmão. A deficiência deste mineral no organismo resulta em fadiga e carência de enzimas envolvidas na produção de energia. Prova disso é que uma pesquisa do Instituto de Psiquiatria da Inglaterra mostrou que os níveis deste mineral são mais baixos em pessoas que sofrem de depressão. "O magnésio também é indispensável para o bom funcionamento dos nervos e músculos. Além de evitar a formação de pedra nos rins e na vesícula", explica Patrícia.

Potássio regula a pressão arterial

O atum oferece mais quantidades desse mineral que, associado ao sódio, regula o equilíbrio da água no organismo e normaliza o ritmo do coração, além de auxiliar na redução da pressão sanguínea. São 361,9 mg contra 336,6 mg do salmão. O potássio também favorece o raciocínio claro, enviando oxigênio ao cérebro.

SALMÃO 110g

ATUM 110g

Calorias

138,6 Kcal

146,3 Kcal

Lipídios

21,67 g

27,5 g

Proteínas

5,72 g

5,06 g

Fósforo (mg)

275

303,6

Magnésio (mg)

29,7

41,8

Potássio (mg)

336,6

361,9

Selênio (mcg)

82,5

88

Vitaminas A (mcg)

61,6

23,1

Cálcio (mg)

44

19,8

Vitamina A: protetora da visão

O salmão é mais rico em vitamina A - 61,6 mcg, enquanto o atum tem 23,1 mcg. Essa vitamina exerce numerosas funções no organismo, como ação protetora dos olhos, da pele, mucosas e da capacidade funcional dos órgãos de reprodução. O nutriente também confere elementos de defesa contra as infecções.

Selênio contra os tumores

O atum contém 88 mcg de selênio, um antioxidante que previne o envelhecimento e o amadurecimento celular, afastando os risco de tumores. O atum, por sua vez, fornece 82,5 mcg. A substância também ajuda a manter a elasticidade dos tecidos e alivia os incômodos do período menstrual.

Cálcio: esqueleto de aço

O salmão carrega boa quantidade de cálcio. São 44 mg contra 19,8 mg de atum. O mineral mantém dentes e ossos fortes, combatendo o raquitismo e a osteoporose. Além disso, o nutriente mantém os batimentos do coração regulares e ajuda o sistema nervoso a trabalhar melhor.

Fósforo dá mais pique

O atum contém mais fósforo. São 303,6 mg, enquanto o salmão tem 275 mg. Este mineral é necessário para uma boa formação óssea e dentária. É importante para a regularidade do coração e essencial para o funcionamento dos rins. Também fornece mais energia ao corpo, auxiliando no metabolismo de gorduras e amidos.

Faltou salmão? Conheça a truta salmão

Presença frequente nos cardápios dos restaurantes, feiras e peixarias, a truta salmonada (ou truta salmão) é uma truta, cuja carne, em vez da cor branca característica da espécie, adquire a cor rosada típica do salmão, daí o nome truta salmonada. Para atingir a coloração, a truta passa pelo processo da salmonização, que acrescenta pigmento à base de lecitina de soja à ração do peixe, cerca de 60 dias antes do abate. Na natureza, o salmão adquire a cor alaranjada, porque consome pequenos animais, especialmente crustáceos e moluscos, com alta concentração de carotenoides, substâncias que conferem a cor vermelha, laranja ou amarela a vegetais, como tomate, cenoura. Mas não é difícil distinguir os dois peixes. A truta salmonada apresenta uma cor mais forte, comparada ao salmão, e um aroma e sabor mais suaves. "Os valores nutricionais de ambas as espécies são excelentes. São alimentos com elevado teor de proteínas, e quantidade de ômega 3 semelhante, porém o salmão apresenta uma quantidade um pouco maior de ômega 3", afirma Patrícia Bertolucci. A truta salmonada ainda é rica em vitamina A, selênio, potássio e fósforo.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

CINCO VERDADES QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ALIMENTOS ZERO

Nem sempre a troca compensa; fique de olho no rótulo deles
Por Andressa Basilio / Minha Vida

A constante preocupação da população com os hábitos alimentares mais saudáveis vem sendo refletida nas prateleiras do supermercado. A onda dos alimentos "zero" invadiu o carrinho de compras. Refrigerantes, sucos, biscoitos, massa de pizza, pão de forma, achocolatado, produtos congelados e até pudim já trazem na embalagem o selo que promete um alimento mais saudável sem ter o sabor original comprometido. Aposto que a última vez que você foi às compras optou por, no mínimo, um produto zero, embora você prefira o normal, certo? Mas, será que essa troca é realmente vantajosa? Ao optar por um refrigerante zero, você está sendo mais saudável? Para tentar esclarecer essas dúvidas, enumeramos o que de principal você precisa saber sobre essa nova tendência alimentícia.
É zero o que?
"Os produtos zero não possuem muita diferença quando comparados aos produtos diet, ou seja, há uma isenção em algum dos seus componentes nutricionais, que podem ser açúcar, sal, proteínas ou gorduras", explica a nutricionista Paula Cristina da Costa, do centro de diabetes da Unifesp. O ideal é sempre dar uma boa olhada no rótulo para descobrir a que redução ele se refere. Muitas vezes, o lançamento de um produto zero pode ser mais jogada comercial do que efetivamente uma inovação.
Podem ser mais calóricos
Temos a tendência de achar que quem está de dieta deve optar pelo zero. Porém, a nutricionista alerta: "É muito importante observar que esses produtos podem apresentar mais calorias que os tradicionais, pois podem ser isentos de açucar, mas apresentar maiores quantidades de gordura, a fim de conferir sabor. Neste caso, os alimentos tornam-se mais calóricos, não sendo recomendados para o controle de peso", diz Paula Cristina da Costa.
Precisam ser bem analisados
É preciso ter muito cuidado com esses produtos para não levar "gato por lebre". Esses produtos são mais eficientes para pessoas com restrições alimentares, principalmente relacionadas ao açúcar. Porém, a substituição de adoçante no lugar do açúcar pode ser prejudicial caso esses produtos não sejam consumidos com moderação. A nutricionista explica que a sacarina e o ciclamato, tipos de adoçantes usados, contém muito sódio na composição, por isso, pessoas com problemas de hipertensão deve consumir com moderação.
Podem ser light
Existem produtos zero que também são light. Isso quer dizer que, além de isenção de algum componente, sua fórmula conta também com uma redução de, no mínimo, 25% de qualquer substância fornecedora de calorias, como gorduras e açúcar. "O iogurte natural, por exemplo, é light porque tem seu teor de gordura reduzido e zero, ou diet, porque não tem açúcar. Os alimentos light são os mais indicados para quem quer perder peso, por isso, uma mistura de light e zero é uma ótima pedida", ensina Paula Cristina.
Não são sempre recomendados
De acordo com a nutricionista Liliana Paula Bricarello, do curso de nutrição do Centro Universitário São Camilo, os alimentos zero não são sempre a melhor opção para todos. "O alimento zero que tiver isenção de 100% de açúcar pode ser melhor para um diabético, mas não são indicados para qualquer pessoa. Crianças, por exemplo, só devem consumir esse tipo de alimentos se tiver alguma restrição alimentar". Por isso, antes de sair por aí enchendo o carrinho de produtos zero, lembre-se que cada caso deve ser avaliado individualmente por um especialista.

MITO OU VERDADE: ADOÇANTE EMAGRECE?


Saiba como o consumo pode influenciar sua dieta.
Fonte: Minha Vida/ Daniela Hueb
Desde que o ser magro tornou-se referencial (a partir dos anos 60), os produtos isentos de açúcar passaram a fazer parte do nosso cardápio diário. O vilão açucarado deu espaço para um mocinho da vida moderna: o adoçante. Estudos recentes, no entanto, colocam em cheque a sua eficácia. Mas será que ele realmente ajuda no processo de emagrecimento? Conhecidos também por edulcorantes, os adoçantes podem ser naturais (sacarose, frutose, polióis e stevia) ou sintéticos (sacarina, ciclamato, aspartamo e sucralose). Além disso, são classificados como nutritivos, isto é, calóricos (sacarose, a frutose, os polióis e o aspartamo); e não-nutritivos, ou seja, isentos de calorias, como a sacarina, o ciclamato, o stevia e a sucralose. Em todos os casos, o objetivo principal de um adoçante é adoçar os alimentos e, ao mesmo tempo, apresentar um sabor semelhante ao da sacarose, o nosso açúcar comum. Mas, para entender como eles funcionam no organismo, é preciso conhecê-los um pouco melhor. Estão prontos?
Sacarina:
Foi o primeiro adoçante sintético a ser descoberto e tem poder de adoçar até 500 vezes maior ao açúcar e não é metabolizado pelo organismo. Quando utilizado em altas concentrações, deixa um sabor residual amargo. Em 1986, trabalhos científicos comprovaram a sua segurança para a saúde. A dose diária recomendada é de 175mg, ou seja, menos de um sachê de 0,8g. Suas maiores vantagens são: fácil solubilidade e a estabilidade em altas temperaturas.
Ciclamato:
Assim como a sacarina, ele é um adoçante artificial muito usado pelo setor alimentício. Suas principais aplicações principalmente são em: bebidas dietéticas, geléias e como adoçantes de mesa. Com um menor poder de adoçar os alimentos, é apenas 30 vezes mais doce que a sacarose e não apresenta calorias. Diferentemente dos outros, possui sabor agradável e semelhante ao do açúcar refinado, mas ainda assim com um leve gostinho residual. Não é metabolizado pelo organismo e nem perde a doçura quando submetido a altas / baixas temperaturas e a meios ácidos. A dose diária recomendada é de 770mg ou um sachê de 0,8g.
Aspartamo:
Possui sabor agradável e semelhante ao açúcar branco, só que com potencial adoçante 200 vezes maior, permitindo o uso de pequenas quantidades. Seu valor energético corresponde a quatro calorias/grama e é muito utilizado pela indústria alimentícia, principalmente nos refrigerantes diet. Seu uso é contra-indicado para portadores de fenilcetonúria, uma doença genética rara que provoca o acúmulo da fenilalanina no organismo, causando retardo mental. O aspartamo é muito sensível ao calor e perde o seu poder adoçante em altas temperaturas ou quando armazenado por muito tempo. A dose diária recomendada é de 2,8g, isto é, aproximadamente quatro saches de 0,8g.
Sucralose:
É um adoçante sintético com poder adoçante 600 vezes maior que a sacarose. Não é calórico e apresenta sabor agradável. Assim como os outros, ele também não é metabolizado pelo organismo e é eliminado por completo pela urina em 24 horas. Além disso, não produz cáries, além de reduzir a produção dos ácidos responsáveis pela sua formação. Pode ser usado como adoçante de mesa, em formulações secas (como refrescos e sobremesas instantâneas), em aromatizantes, conservantes, temperos, molhos prontos e compotas. Possui a vantagem de ser estável a altas e baixas temperaturas e resiste a longos períodos de armazenamento. A dose diária recomendada é de 1g, ou seja, pouco mais de um saches de 0,8g.
Stevia:
É um adoçante natural com poder adoçante 300 vezes maior à sacarose. Pode ser consumido por qualquer pessoa sem contra-indicações, não produz cáries e não é calórico, tóxico, fermentável ou metabolizado pelo organismo. Assim como a sacarina, o ciclamato e a sucralose, ele também apresenta boa estabilidade em altas ou baixas temperaturas. A dose diária recomendada é de 385mg, ou seja, menos de um sachê de 0,8g.
Algumas considerações
Os adoçantes foram criados para auxiliar as pessoas diabéticas a controlar o nível de açúcar no sangue. Além do diabético, podem ainda ser indicados para auxiliar no tratamento de pessoas que sofrem de obesidade. Hoje, no entanto, parte significativa da população utiliza grande quantidade de adoçantes sem pensar na possibilidade de ocorrer efeitos colaterais. Muitos pais acostumam desde cedo as crianças à utilizarem os adoçantes, provavelmente por desconhecerem os efeitos tóxicos e residuais destes produtos. Por exemplo, o aspartamo, quando utilizado em bebidas acima de 30ºC, como um cafezinho, apresenta efeito tóxico por elevar a produção de metanol entre 10 e 25%. Por não serem completamente absorvidos no intestino, o seu uso em doses excessivas também pode provocar diarréia. Existem estudos concluindo que os adoçantes apresentam uma grande chance de provocar câncer. Outras pesquisas concluem que esta possibilidade é remota ou até nula.
Uma última notícia:
divulgou-se recentemente na mídia uma pesquisa concluindo que o adoçante tem potencial para engordar mais que o açúcar, uma vez que nosso cérebro se prepara para consumir mais calorias após a ingestão do adoçante, fazendo a pessoa comer mais ainda. Mas, como toda pesquisa recente, ainda há controvérsias e nada definitivamente concluído.
De qualquer forma, há algumas verdades conhecidas sobre os adoçantes, pelo menos até o momento: eles ajudam a emagrecer e a controlar o diabetes. As outras conclusões, somente o tempo, e claro, mais estudos, nos revelarão.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

ALIMENTAÇÃO E CÂNCER

Doenças relacionadas à alimentação

Fonte: Discovery Home & Health

Descobriu-se que certas mudanças na alimentação e no estilo de vida podem reduzir os riscos de desenvolver alguns tipos de câncer. Estas mudanças incluem parar de fumar, tornar-se fisicamente ativo e modificar os hábitos alimentares.

Alimentação e câncer

Pesquisas mostram cada vez mais que a alimentação tem um papel essencial na saúde e que a ingestão de uma dieta rica em frutas e vegetais pode reduzir o risco de desenvolver alguns tipos de câncer. Isso acontece especialmente nos casos de câncer de estômago, intestino, pulmão e esôfago.

Alimentos aliados

Considera-se que alguns alimentos, como a soja, são capazes de prevenir o câncer de mama. No Japão, onde esse grão é a base da dieta do dia-a-dia, este tipo de câncer não é tão comum. Também se sabe que as vitaminas antioxidantes A, C e E – encontradas em frutas frescas e vegetais – têm papel ativo na neutralização dos radicais livres, que são moléculas liberadas no metabolismo do oxigênio e podem vir a causar o câncer.

Obesidade, tabagismo, álcool e câncer

Estudos têm revelado que a obesidade aumenta o risco de câncer no tubo digestivo, intestino, útero e rins. Outro fator importante é que a ingestão de grandes quantidades de álcool pode causar câncer na cavidade bucal, na garganta e no fígado, além de causar um leve aumento no risco de câncer de mama. E muito embora não se tenha certeza de que uma alimentação pobre possa causar câncer, ela influencia tanto quanto a obesidade, o tabagismo e a falta de exercícios.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

SÓDIO EXCESSIVO TRAZ RISCOS PARA O CORAÇÃO

Excesso de sódio na comida transforma coração em bomba-relógio

Confira os alimentos campeões nas altas doses deste mineral

Por Andressa Basilio / Minha Vida
Uma bela macarronada com molho a bolonhesa, bife empanado e salada bem temperada de entrada. Este cardápio saboroso provavelmente esteve presente em muitos dos seus almoços, não é? Parece que o segredo da boa comida está no tempero. Mas será que este prato não está carregando mais sódio do que deveria? O mineral regula as funções do organismo, como o ritmo cardíaco e o volume de sangue no corpo, porem se for consumido em excesso pode ser um gatilho para doenças cardiovasculares, como hipertensão e infarto. A principal fonte de sódio é o sal de cozinha, mas ele está presente em muitos outros alimentos, sejam eles naturais ou industrializados, pois é um conservante natural. E o principal: não é por que o alimento é salgado que tem muito sódio. Muitas vezes o mineral fica camuflado. De acordo com dados da OMS, a população brasileira consome duas vezes mais sódio do que o recomendado. Para adultos, o consumo diário do mineral deve ser de 4g, o equivalente a uma colher de sobremesa. "O sódio precisa estar em equilíbrio com o potássio, caso contrário pode desencadear doenças cardiovasculares. Além disso, como o mineral compete com o cálcio, o uso abusivo de sódio pode levar a menor absorção de cálcio, gerando pr oblemas como osteoporose e raquitismo, entre outros", explica a nutricionista Eliane Cristina de Almeida, da Unifesp. Por estar presente em muitos alimentos, o mineral acaba se tornando uma ameaça para a saúde organismo, na medida em que não conseguimos fazer um controle maior do quanto estamos consumindo. Se é difícil seguir esse padrão, podemos pelo menos, diminuir consideravelmente o consumo de sódio se ap rendermos a olhar rótulos. A seguir, confira alguns alimentos campeões do sódio oculto.
Fast-food: campeão absoluto, além de gorduroso e altamente calórico, os fast-foods podem conter até 80% da ingestão diária de sódio recomendada."Além de aumentar a gordura e o colesterol do organismo, o sódio em excesso pre sente nesses alimentos podem causar a retenção de líquido, problemas cardiovasculares, aumento nos riscos de hipertensão, de celulite e de inchaço no corpo", diz a nutricionista Eliana Cristina.
Comida congelada: o sódio conserva o alimento, na medida em que diminui a atividade da água, impedindo o crescimento e a proliferação de micro-organismos. Além disso, alimentos congelados costumam ter o mineral em grandes quantidades para realçar o sabor dos alimentos. Salgadinho e biscoito: a criançada que se cuide, pois os salgadinhos e as bolachas recheadas estão com o teor de sódio cada vez mais alto, por causa dos aromatizantes e do fermento. "É preciso criar o hábito de ler os rótulos. Assim, podemos evitar de comprar aqueles alimentos que tem muita gordura e muito sódio", ensina a especialista da Unifesp. Refrigerantes: até mesmo os diet, light ou zero são ricos no mineral, pois reduzem o açúcar, mas a quantidade de sódio continua lá presente, em alguns casos até em doses maiores do que nos refrigerantes convencionais. Cereal matinal: os cereais matinais, principalmente infantis, são ricas fontes de sódio. "Uma porção de 30 gramas de cereal, pode conter mais de 200 mg de sódio. E como a quantidade de sódio para crianças de até três anos de idade é de 225 mg do mineral, é preciso olhar os rótulos com muita atenção e até suprimir a marca do cardápio", alerta a especialista. Embutidos: salsicha, salame, linguiça, mortadela, tudo muito gostoso e prático, mas ricos em sódio. Além da gordura desses alimentos, o mineral é basicamente necessário para a conservação destes tipos de alimentos. Consumir com moderação é o segredo. Chocolate: sobremesas também podem conter alto teor de sódio. O chocolate, em geral, também usa o sódio na conservação. Chocolate branco tem mais sódio do que o amargo e o a versão ao leite, mas todos os três tipos podem trazer danos a saúde se consumidos em excesso. Carne botiva, leite e derivados: o sódio é bastante abundante em alimentos de origem animal. "A carne bovina, ovos, peixes, leite e derivados já apresentam uma boa quantidade de sódio. Por isso, o tempero e o consumo em excesso deve ser medido", explica Eliana Cristina de Almeida.

Alimentos naturais (feijão, cenoura, tomate, batata, acelga): não são só os industrializados e os alimentos de origem animal que contém sódio. É possível encontrar o mineral em alguns legumes, vegetais e frutas. Feijão, soja, batata, tomate e acelga são fontes de sódio, no entanto, a nutricionista diz que as quantidades são pequenas. "O nosso corpo precisa de sódio e esses alimentos já nos fornecem a quantidade que precisamos. Se ficássemos só com eles, nosso organismo já estaria bem abastecido", explica Eliana.

terça-feira, 15 de junho de 2010

ARROZ INTEGRAL REDUZ RISCO DE DIABETES

Será que o tipo de arroz que você come afeta o seu risco de desenvolver diabetes tipo 2? Um novo estudo da Universidade de Harvard sugere que sim.

Mostrar que comer cereais integrais é mais saudável do que comer cereais refinados não é nenhuma novidade, mas, dado o crescente consumo de arroz branco no mundo, vale a pena olharmos para a possibilidade de fazermos esta mudança na dieta.

Quando se refina o arroz, tira-se fora a maioria de seus nutrientes,

incluindo magnésio, cromo e outros minerais e vitaminas. O que sobre é uma espécie de amido, que é rapidamente quebrado, leva a picos de açúcar no sangue e aumenta a demanda por insulina. Durante esse tempo, esgota o pâncreas e provoca diabetes.

Os médicos concordam que, para se evitar o problema, é necessária uma grande parte de grãos integrais, como arroz integral, no lugar de grãos refinados como arroz branco ou pão branco.

LEVANTA E VAI DAR UMA VOLTINHA

Passar muito tempo sentado prejudica o corpo e o organismo

Dor nas costas e circulação comprometida são alguns dos malefícios

Por Andressa Basilio

Quando você entra no ônibus, procura logo um assento vazio; quando está diante de uma praça de alimentação, espera impacientemente um lugar para sentar; depois de subir uma ladeira, um banco de rua pode ser muito bem-vindo. Mas, já parou para pensar quanto tempo da sua vida você fica sentado? Provavelmente não, pois nos acostumamos a isso assim que chegamos à escolinha e somos encaixados na carteira. Com o passar do tempo, sentar-se virou sinônimo de recompensa, de descanso. Porém, é importante reconhecer que isso pode ser prejudicial, principalmente se você passa o dia todo sentado. "Hoje em dia existem muitas profissões que mantém o indivíduo sentado. Quem trabalha em escritório ou como motorista, por exemplo, precisa tomar alguns cuidados com o corpo", indica Raul Santo de Oliveira, fisiologista do exercício da Unifesp.

Ai, minha coluna

Quem nunca sentiu dor na coluna, que atire a primeira pedra. A maior consequência de ficar muito tempo sentado é o comprometimento da coluna vertebral. "Quando estamos sentado, os discos intravertebrais - responsáveis pelo amortecimento do impacto dos movimentos- ficam muito pressionados, causado inflamação nos nervos e, por isso, a dor nas costas e o desvio postural. Eventualmente, isso pode levar a problemas mais sérios como a hérnia de disco", afirma o fisiologista. Com o passar do tempo, os nossos tendões ficam naturalmente mais curtos. Porém, para aquelas pessoas que passam muito tempo sentadas, esse encurtamento acontece mais cedo. Mais um motivo para as dores aparecerem.

Circulação comprometida

Além da coluna, problemas circulatórios sérios podem ocorrer. "Quando estamos sentados, há uma compressão de todos os vasos sanguíneos. O sangue não circula direito, há dificuldade de oxigenação do corpo, de transporte de nutrientes e de hormônios. O cansaço e a fadiga podem também ficar acentuados com a má circulação sanguinea", diz Raul Santo.

Obesidade

E por que não falar em obesidade? Quando você não se movimenta muito, o metabolismo fica mais lento e sua queima calórica é mais baixa. Isso, quando associado a outros fatores, como falta de exercício físico e pré-disposição, pode levar ao sobrepeso e, mais gravemente, a obesidade.

A melhor saída

Para quem precisa trabalhar sentado, mudar de emprego não dá, claro. O caminho não é bem por aí. É muito mais simples que esse, na verdade. "As pessoas podem fazer exercícios simples de alongamento do corpo, quando estão sentadas ou quando se levantam para ir ao banheiro ou pegar um cafezinho. Espreguiçar-se vai dar maior oxigenação ao organismo. Faça uma pausa a cada uma hora ou uma hora e meia sentado para alongar o pescoço e a coluna e mexer as pernas?, explica Raul Santo. " É importante que a pessoa crie o hábito de alongar-se para reposicionar o corpo, tentando alcançar o equilíbrio postural."

Trabalho mais confortável

O especialista acredita que as empresas precisam ter consciência dos males que podem trazer aos funcionários e investir mais em técnicas que visem o aumento da qualidade de vida como a ginástica laboral e a ergonomia, por exemplo. Mas o que é ginástica laboral? Segundo Raul Santo, esse é um recurso de exercícios simples que pode ser aplicado várias vezes ao longo do expediente. A empresa contrata um profissional para ensinar aos funcionários o método correto de se alongar. Os exercícios, que duram cerca de 10 minutos, geralmente são feitos com música e os envolvidos podem fazê-los usando a própria roupa do corpo. "A ginástica laboral é feita de duas a três vezes ao dia e os resultados são muito proveitosos. Já com a ergonomia, o objetivo é ajustar o corpo de alguém ao meio onde ele vive e trabalha." Para isso, os móveis e os objetos com os quais ele está envolvido precisam estar de acordo com as estruturas do corpo humano. "A cadeira não pode ser nem alta nem baixa. O ideal é que os pés da pessoa fique acomodados no chão. O encosto precisa dar apoio para que o corpo do funcionário forme um ângulo de 90°. Para quem trabalha em frente ao computador, a tela precisa estar na linha dos olhos." Até as roupas que vocês usa para trabalhar podem te ajudar a melhorar. "Procure usar roupas mais confortáveis para que o sangue possa circular sem maiores dificuldades. Sapatos muito apertados podem prejudicar o retorno do sangue venoso para o coração e com isso manter o metabolismo lento. O salto alto, muitas vezes, pode desencadear varizes e encurtamento de tendões", diz Raul Santo.

sábado, 12 de junho de 2010

11 ALIMENTOS QUE DESINTOXICAM SEU CORPO E TURBINAM A SUA SAÚDE

Eles ajudam a eliminar as toxinas e impurezas do organismo de forma natural
Por Natalia do Vale / Minha Vida
Basta exagerar um pouco no consumo de guloseimas e petiscos que a intoxicação bate a sua porta e causa estragos. Falta de apetite, inchaço, náuseas, vômitos e diarreia são apenas alguns dos sintomas.
Sem falar aquela sensação de que passou da conta. A desintoxicação consiste no processo de eliminação dos excessos e das toxinas acumuladas no organismo.
Essas toxinas são substâncias nocivas encontradas em aditivos, conservantes, corantes, adoçantes ou mesmo na poluição. Se por um lado, a alimentação pode causar intoxicação, por outro lado, existem alimentos como frutas e grãos, que ajudam a desintoxicar o organismo de forma natural e saudável.
A seguir, a nutricionista da Unifesp, Ana Maria Figueiredo preparou uma lista com alimentos para lá de recomendados para esta missão.
O abacaxi é diurético, facilita a digestão, especialmente de carnes, e desobstrui o fígado
Rico em fibras, o arroz integral faz o intestino funcionar melhor e favorece a eliminação de toxinas, mantendo a pele saudável.
A maçã é rica em fibras, que funcionam como esponja dentro das artérias limpando o sangue do colesterol. É recomendada nas afecções de estômago, bexiga e rins. Antiácidas, ativam o fígado e dissolvem o ácido úrico, que retém líquidos no organismo.
Além de adoçar sucos e chás, o mel pode ajudar a tratar muitas doenças, como gripe, asma, amigdalite e bronquite. Delicioso e fresco ainda auxilia problemas de circulação e dos músculos.
A melancia tem propriedade refrescante e diurética, ajudando a limpar o organismo. Uma ótima receita é preparar o suco de melancia com gengibre, outro poderoso desintoxicante.
A laranja tem ação desintoxicante e auxilia o funcionamento intestinal, principalmente quando ingerida com o bagaço.
O gengibre estimula a digestão, alivia a constipação intestinal e ativa o metabolismo. Contém quantidades pequenas de vitamina C, cálcio, potássio, ferro, fósforo e magnésio. É rico em fibras e é usado como um alimento digestivo e refrescante.
A couve carrega doses de ferro, que ajuda na formação de hemoglobina que transporta oxigênio para os tecidos.
A berinjela é muito digestiva, nutritiva e laxante, por esse motivo é indicada nos casos de indigestão e prisão de ventre.
A hortelã é uma erva rica em vitaminas A,B e C, minerais (cálcio, fósforo, ferro e potássio), que exercem ação tônica e estimulante sobre o aparelho digestivo, pode ser utilizada em chás, saladas e preparações em geral. Uma boa pedida é o suco de abacaxi com hortelã.
O salsão é rico em fibras, que favorecem o trânsito intestinal.