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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A DIETA DA FUTURA MAMÃE INFLUENCIA O CÉREBRO DO BEBÊ

Grávidas e lactantes têm novo motivo para comer bem, sugere um novo estudo.

Fonte: Family Health Guide

Ao comer uma dieta nutritiva e variada, mães grávidas podem iniciar seus filhos no caminho para uma alimentação saudável.





A ESSÊNCIA DO ESTUDO

* Os sabores e odores alteram os cérebros dos bebês no útero e durante a amamentação.
* Exposições precoces têm um impacto a longo prazo sobre os tipos de alimentos que os bebês e as crianças preferem.



Os sabores da dieta da mãe influenciam o cérebro de seu bebê, segundo o estudo, e podem determinar ao longo da vida se a criança gosta ou não gosta de certos alimentos. As descobertas podem ajudar as mães a iniciar o mais cedo possível a transformar as crianças em comedores saudáveis.

"Está claro que nos seres humanos que quanto mais variada a alimentação da mãe, o mais aberto o bebê será para coisas diferentes", disse Diego Restrepo, um neurocientista da Universidade de Colorado, Denver. "O que é novo aqui é que o que a mãe come provoca mudanças no cérebro de seu bebê."

Os cientistas já sabiam que, para os seres humanos e outros mamíferos, o que a mãe come influencia o sabor do seu líquido amniótico e, mais tarde, do leite materno, disse Julie Mennella, uma especialista em biopsicologia no Monell Chemical Senses Center, na Filadélfia. A pesquisa também mostrou que os sabores aos quais os bebês estão expostos - tanto no útero quanto nos meses após o nascimento – influenciam o que eles escolhem para comer mais tarde.

Em um dos estudos de Mennella, por exemplo, os bebês cujas mães beberam suco de cenoura durante a gravidez ou enquanto amamentavam por cerca de seis meses após o nascimento, gostaram de comer grandes quantidades de cereais com sabor de cenoura em comparação com bebês cujas mães tinham apenas bebido água durante a gravidez. 

No novo estudo, feito com ratos, Restrepo e colegas alimentaram as futuras mamães uma variedade de dietas e descobriram que os filhotes eram atraídos pelo aroma do alimento que as mães mais comeram. Bebês nascidos de mães que haviam comido grande quantidade de alimentos de hortelã gastaram cerca de 70 por cento do tempo em seus ensaios cheirando pelotas com aroma de menta, relataram os pesquisadores na revista Proceedings da Royal Society B.

Bebês cujas mães comeram menos quantidade, por outro lado, só passaram 30 por cento do seu tempo farejando os cheiros fortes. Esses resultados confirmam o que estudos anteriores têm encontrado. Para levar a pesquisa um passo adiante, os cientistas analisaram ainda o cérebro dos ratinhos.

As diferenças que foram encontradas no cérebro poderiam oferecer uma explicação biológica para a qual as crianças podem ser mais receptivas mais tarde na vida para os sabores que vivenciam em seus primeiros meses.

O estudo também dá uma visão sobre uma das primeiras formas que aprendemos sobre o que comer. Em nossos ancestrais e em outros mamíferos, o sistema provavelmente evoluiu para fazer que os bebês só comessem o que com certeza fosse seguro e saudável para eles.

Para os seres humanos de hoje, as novas descobertas podem ajudar a orientar as mulheres sobre como fazer algumas das suas escolhas maternas.

"É um sistema muito, muito bonito, que confere vantagens para um bebê aprender sobre os alimentos", disse Mennella. "A maneira mais antiga e melhor para as mulheres começarem a apreciar estas dietas saudáveis, nutritivas, ricas em frutas e legumes, enquanto grávidas e lactantes. As consequências vão ser de grande alcance."

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